Este trabalho resulta da experiência clínica com usuários de drogas atendidos no Centro de Psicologia Aplicada da UFPR. O estudo explora a diferença entre o conceito de sujeito na psicanálise e no modelo biomédico, buscando entender o lugar do sujeito no fenômeno da drogadição. Com base na abordagem psicanalítica de Jacques Lacan, a pesquisa propõe que o sujeito vai além do rótulo biomédico de "usuário", enfatizando a importância da subjetividade e da escuta clínica na compreensão do uso de drogas. A conclusão indica que o lugar do sujeito implica uma ruptura com a visão coletiva e estatística, abrindo espaço para a singularidade e história individual de cada sujeito.